terça-feira, 30 de junho de 2015

Adaptações literárias... SOCORRO!

Hey, hey, gente!



     Meus dedos estão tão frios que digitar esta postagem não será uma coisa muito fácil, mas o assunto de hoje merece um esforcinho meu (além disso, escrever já virou um vício mesmo...). Hoooje falaremos sobre ADAPTAÇÕES LITERÁRIAS (sim, com todas as letras maiúsculas, caro leitor, porque eu gosto de dramatizar).
     Tem coisa melhor do que receber a dooce notícia de que aquele seu livro preferido, cuja história se tornou quase a história da sua vida, será adaptado para os cinemas? Você surta, você grita, você corre para o Facebook escrever EU LI O LIVRO ANTES DE SABER QUE IRIA VIRAR FILME! e você já até sonha com o elenco perfeito e a trilha sonora. Essa é uma das alegrias de ser leitor. Yeey!
     No entanto, essa mistura de cinema com literatura às vezes não dá muuuito certo.
     A equipe responsável por sintetizar toda a história presente nas 300 e tantas páginas do livro e converter tudo num só roteiro nem sempre faz o trabalho como os fãs leitores gostariam que fosse feito. Cenas que lemos e gostamos são deixadas de lado. Personagens simplesmente somem. O gigante feioso da história não é tão feioso quanto imaginamos durante a leitura. Isso tudo acontece e é bastante compreensível que alguns elementos sejam deixados de fora para que a história ''caiba'' em uma hora e meia de filme. Faz parte do conceito de adaptação.
     MAS (e esse é um mas bem dramático), em casos extraordinários, parece que a direção simplesmente não leu o livro. Não estou brincando, leitor. Há alguns absurdos na Terra das Adaptações Literárias que deixam a mim e a uma legião de leitores revoltados.
     Segue abaixo e exemplo que eu tenho como o mais grave:






     Não sei se você já sabe, leitor, mas eu sou muito apaixonada pela série Percy Jackson e os Olimpianos do brilhante Rick Riordan (isso me lembra que preciso fazer uma resenha sobre esses livros lindos). E eu não posso falar sobre péssimas adaptações sem falar sobre Percy Jackson.
     O filme é tão incoerente!
     Foram alteradas características físicas e psicológicas de certos personagens e isso acabou interferindo muuuito no desenrolar da história. Um exemplo disso é o fato de que Percy tem somente 12 anos no livro, enquanto no filme tem 17. Annabeth dos livros é LOIRA e é uma estrategista brilhante, não a guerreira durona que o filme nos apresenta. Grover, o "menino bode" é ruivo e medroso nos livros, COMPLETAMENTE APOSTO AO GROVER DO FILME! Além disso, grande parte do enredo foi bastante alterada (ouso dizer, danificada) quando foi para as telonas e isso causou uma revolta entre os fãs leitores e até mesmo no próprio autor, que diz nunca ter assistido à adaptação. A coisa toda foi uma total falta de profissionalismo e fidelidade à obra tão bem feita de Riordan.    

Annabeth do livro X Annabeth do filme


Grover do livro  

Grover do filme 

     

     Pois é, o número de obras "destruídas" pelo cinema não para por aí, amigo leitor. 
     Crepúsculo, de Stephenie Meyer; A Bússola de Ouro, de Philip Pullman e Eragon, de Christopher Paolini também estão entre as adaptações mais odiadas pelo público. E quando eu digo odiadas, é porque a coisa é bem séria. Seja pela fuga da trama original, banalização de um ou outro personagem ou infidelidade ao livro, é fato que muita gente não está contente com o trabalho realizado e até mesmo evita assistir a filmes de livros para não sofrer "decepções".
     Eu, particularmente, fico muito mal quando vejo uma história pela qual me apaixonei durante a leitura se transformar em um filme de Sessão da Tarde que é motivo de piada (de novo falando sobre Percy Jackson). E sei que não estou sozinha nisso.
     Mas então eu penso: é importante haver liberdade de interpretação e certa flexibilidade quando se adapta um livro para o cinema. E nós, leitores, devemos manter em mente que as pessoas que estão produzindo a adaptação do nosso livro são falhas e muitas vezes deixarão de fora aquela cena ou personagem que amamos, principalmente porque não dá para agradar todo mundo, né?
     Por isso, lembre-se, amigo leitor, que sempre teremos a história original no livro, perfeita como o autor quis e com tudo em seu devido lugar. O mundo que a gente cria enquanto lê supera qualquer cenário cinematográfico! =D




Agradecimentos especiais, yeey!
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*Sociedade do Livro (link: https://www.facebook.com/sociedademessdoslivros)
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Até mais!




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